O JMC toca no post anterior uma questão fulcral: negar a existência de uma ou várias tendências no seio do partido porque aquilo que defendem é contrário ao que, possivelmente, o partido é ou deve ser, é negar que quem subscreve essas ideias antes da existência dessas tendências não tem lugar no partido.
O único sururu que advém da criação da Ala Liberal, é porque de repente os estatutos vêm oferecer uma cobertura institucional para a existência de tendências. Isso a mim só me importa na medida em que se oferecem "regalias" às tendências que se institucionalizem com 500 assinaturas (e a única que conta, pouco mas conta, é o assento na Comissão Política Nacional do CDS). De resto, tudo como dantes.
Vejamos: eu continuo a ser o mesmo que era antes. Tão militante como antes, assim como, presumo, o JMC, o AMN, a FCP, etc, etc. Continuamos a concordar numas matérias, discordar doutras, continuamos a saber que globalmente nos somos simpáticos porque num momento ou noutro nos declaramos ou evidenciamos portadores dum ideário liberal.
Já antes éramos livres de nos organizar para apresentar documentos no seio do partido.
Já antes podíamos apresentar moções a Congresso.
Já antes éramos liberais e continuamos a ser.
E, antes como depois, somos liberais de várias maneiras diferentes.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
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