O que a Ala Liberal deve ambicionar é conseguir constituir-se como um grupo de pessoas que consegue influenciar a intervenção do CDS no sentido da adopção de políticas de redução do papel do Estado e, nesse prisma político e partidário (é preciso não esquecer nem omitir), dar o seu contributo para uma superação do modelo de Estado que nos governa.
O seu desempenho só será satisfatório se existir, por parte do eleitorado uma sensibilidade acrescida para os problemas da hiper-intervenção estadual. Esse trabalho, para o qual deve Ala Liberal igualmente contribuir, deve essencialmente ser feito noutros fóruns e noutros contextos, numa intervenção social permanente de difusão dos valores do liberalismo.
Em caso algum, é esta a minha mais profunda convicção e nela me empenharei, a Ala Liberal deve surgir como prolongamento partidário desse trabalho. A Ala Liberal jamais, de forma alguma, sob pretexto algum, pode ser encarada como uma encarnação partidária do liberalismo, como penhor das soluções liberais ou como detentora exclusiva da inspiração liberal, mas deve, isso sim, como já aqui disse, ser encarada como uma tendência partidária que direcciona a sua intervenção no contexto político e partidário nacional para a superação do Estado que temos, de acordo com um conjunto importante de princípios. Nada mais do que isso. Nada menos do que isso.
Em consequência, não teremos um Estado Liberal nem um Partido Liberal por obra e graça de uma tendência partidária recém formada. Mas se pudermos contribuir, com políticas concretas, para o desmantelamento do monopólio estadual da titularidade e gestão dos interesses gerais, então a Ala Liberal já terá servido para alguma coisa.
(já publicado no A Arte da Fuga)
O seu desempenho só será satisfatório se existir, por parte do eleitorado uma sensibilidade acrescida para os problemas da hiper-intervenção estadual. Esse trabalho, para o qual deve Ala Liberal igualmente contribuir, deve essencialmente ser feito noutros fóruns e noutros contextos, numa intervenção social permanente de difusão dos valores do liberalismo.
Em caso algum, é esta a minha mais profunda convicção e nela me empenharei, a Ala Liberal deve surgir como prolongamento partidário desse trabalho. A Ala Liberal jamais, de forma alguma, sob pretexto algum, pode ser encarada como uma encarnação partidária do liberalismo, como penhor das soluções liberais ou como detentora exclusiva da inspiração liberal, mas deve, isso sim, como já aqui disse, ser encarada como uma tendência partidária que direcciona a sua intervenção no contexto político e partidário nacional para a superação do Estado que temos, de acordo com um conjunto importante de princípios. Nada mais do que isso. Nada menos do que isso.
Em consequência, não teremos um Estado Liberal nem um Partido Liberal por obra e graça de uma tendência partidária recém formada. Mas se pudermos contribuir, com políticas concretas, para o desmantelamento do monopólio estadual da titularidade e gestão dos interesses gerais, então a Ala Liberal já terá servido para alguma coisa.
(já publicado no A Arte da Fuga)
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