A Ala Liberal deve constituir um ponto de encontro de todos aqueles que, dentro do CDS, comungam de um conjunto de princípios que se aproximam do liberalismo e que entendem que devem, nesse espírito, contribuir para uma intervenção política, de governo ou de oposição, que se aproxime o mais possível desses princípios.
O objectivo da Ala Liberal deverá ser o de inspirar o CDS, tanto quanto possível, à adopção de políticas que possam ser consideradas liberais. Não se trata, por isso, do meu ponto de vista, da afirmação de um programa liberal, ao estilo da mais socialista engenharia social, de transformação do Estado que temos num Estado liberal.
Diz-se que o CDS não é um partido liberal. Não tem de ser, em rigor. Aliás, essa autêntica paranóia de catalogar o CDS como sendo definitivamente isto ou aquilo é algo que me escapa, como se os partidos fossem imutáveis, cristalizados na sua fundação. Mas adiante, porque o que penso dever realçar é que, tanto quanto sei, os conservadores britânicos com Tatcher ou os republicanos americanos com Reagan nunca se assumiram como partidos liberais.
Precisamente, a função da Ala Liberal é contribuir para que o CDS, na sua intervenção política, possa produzir um conjunto interessante de propostas que atenuem, o mais possível, o socialismo reinante. O mesmo é dizer que, enquanto mera tendência, sujeita aos contextos políticos e partidários, não pode esperar-se desta Ala, como em rigor de qualquer outra, uma cristalização pura, absoluta de uma ou outra corrente liberal.
(já publicado no A Arte da Fuga)
O objectivo da Ala Liberal deverá ser o de inspirar o CDS, tanto quanto possível, à adopção de políticas que possam ser consideradas liberais. Não se trata, por isso, do meu ponto de vista, da afirmação de um programa liberal, ao estilo da mais socialista engenharia social, de transformação do Estado que temos num Estado liberal.
Diz-se que o CDS não é um partido liberal. Não tem de ser, em rigor. Aliás, essa autêntica paranóia de catalogar o CDS como sendo definitivamente isto ou aquilo é algo que me escapa, como se os partidos fossem imutáveis, cristalizados na sua fundação. Mas adiante, porque o que penso dever realçar é que, tanto quanto sei, os conservadores britânicos com Tatcher ou os republicanos americanos com Reagan nunca se assumiram como partidos liberais.
Precisamente, a função da Ala Liberal é contribuir para que o CDS, na sua intervenção política, possa produzir um conjunto interessante de propostas que atenuem, o mais possível, o socialismo reinante. O mesmo é dizer que, enquanto mera tendência, sujeita aos contextos políticos e partidários, não pode esperar-se desta Ala, como em rigor de qualquer outra, uma cristalização pura, absoluta de uma ou outra corrente liberal.
(já publicado no A Arte da Fuga)
Sem comentários:
Enviar um comentário