segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Porquê Liberal?

Enquanto espero que se juntem outros colaboradores aqui ao blogue, vou maçar os nossos leitores a tentar explicar porque diabo achei um dia que havia de ser liberal.

Colar etiquetas destas (a nós próprios ou a outros) pode ser perigoso. Vê-se no PS, vê-se na blogosfera liberal e via-se na oposição ao Estado Novo: uns são mais socialistas, outros são os verdadeiros liberais, ainda outros foram a verdadeira oposição. Para facilitar definirei liberal por aquilo que não é: no que eu conto como o espaço liberal enquadram-se todos os que não são socialistas. Dito por outras palavras, todos os que não acreditam que deve ser a comunidade, o estado ou o governo a controlar a propriedade, os meios de produção, a economia em geral. Juntando a isto uma noção profunda de liberdades individuais de expressão, pensamento e afins estão encontrados os que chamo de liberais. Como tal não aspiro a que me colem um rótulo de ser seguidor desta e daquela escola de pensamento, deste e daquele filósofo, economista, etc. Que digam de mim que não sou socialista que me dou por feliz.

E postas assim as coisas, poderíamos ficar contentes: não-socialistas devia haver muitos em Portugal. Pois mas não há. Que servisse esta nossa conglomeração para demonstrar isso, e já teria feito um enorme serviço ao país. BE, PCP, PS, PSD são tudo partidos vincadamente socialistas. Só o CDS pode ter uma intervenção liberal, o que aliás pode (e penso que deve) acontecer sem tornar o CDS num partido liberal.

continua

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