É de reparar que as maiores reformas do PS, o tal do ímpeto extremamente reformista, continuam a incidir, não sobre o futuro do país, mas sobre as pessoas e o que de mais privado têm na sua vida. O último reduto da liberdade de cada um poderá passar pelo seu próprio corpo e pela forma como dele cuida. Desta foi a vez dos piercings. É inacreditável, mas o PS começa a ganhar contornos totalitários. Mesmo que esse totalitarismo seja higiénico ou vise melhorar a saúde de cada um, a verdade é que por muito menos se caiu em muito mais. A verdade é que as limitações a que vamos cedendo na nossa autonomia, nestes ligeiros pormenores, podem resultar num enorme e global bloqueio de liberdades. Hoje, pela mão do PS, proíbem-se os piercings e a reprodução de cães considerados perigosos. Amanhã, mesmo que se diga que existe liberdade de expressão, ela terá limites, pois muito do que poderia focar ou debater deixou de existir.
sábado, 15 de março de 2008
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