Tive já oportunidade de destacar três posts do Rui Albuquerque no seu Portugal Contemporâneo (do céu e da terra impotência tendência liberal) sobre a enformação partidária do liberalismo e com os quais referi estar globalmente de acordo. Pretendo agora, sob a forma de resposta à pergunta que me serve de título, apresentar algumas divergências face ao que nesses posts é dito e que se prendem essencialmente com a forma como a Ala Liberal do CDS foi sendo encarada pela generalidade da blogosfera, não só mas também liberal.
A formação de uma ala liberal pressupõe necessariamente um clima ideológico que não se aproxima suficientemente do liberalismo, razão pela qual surge a necessidade de afirmar uma tendência que possa funcionar como uma espécie de inversão de uma trajectória, no sentido da aproximação ao liberalismo.
O que anima a Ala Liberal não pode ser a representação política do liberalismo, porque este não se acomoda na fileira das ideologias nem na catalogação política e partidária. O que motiva a Ala Liberal não pode ser a formação de um governo liberal, porque o liberalismo fornece um conjunto de respostas que, de certa forma, contrariam a prática governativa tal qual ela vem sendo interpretada entre nós. O que almeja a Ala Liberal não pode ser a formação de um partido liberal, porque o liberalismo fornece um conjunto de respostas que, de certa forma, contrariam a prática governativa tal qual ela vem sendo interpretada entre nós. O que almeja a Ala Liberal não pode ser a formação de um partido liberal, porque o liberalismo não convive com facilidade com projectos políticos pessoais e circunstanciais.
(já publicado no A Arte da Fuga)
A formação de uma ala liberal pressupõe necessariamente um clima ideológico que não se aproxima suficientemente do liberalismo, razão pela qual surge a necessidade de afirmar uma tendência que possa funcionar como uma espécie de inversão de uma trajectória, no sentido da aproximação ao liberalismo.
O que anima a Ala Liberal não pode ser a representação política do liberalismo, porque este não se acomoda na fileira das ideologias nem na catalogação política e partidária. O que motiva a Ala Liberal não pode ser a formação de um governo liberal, porque o liberalismo fornece um conjunto de respostas que, de certa forma, contrariam a prática governativa tal qual ela vem sendo interpretada entre nós. O que almeja a Ala Liberal não pode ser a formação de um partido liberal, porque o liberalismo fornece um conjunto de respostas que, de certa forma, contrariam a prática governativa tal qual ela vem sendo interpretada entre nós. O que almeja a Ala Liberal não pode ser a formação de um partido liberal, porque o liberalismo não convive com facilidade com projectos políticos pessoais e circunstanciais.
(já publicado no A Arte da Fuga)
2 comentários:
"O que almeja a Ala Liberal não pode ser a formação de um partido liberal, porque o liberalismo não convive com facilidade com projectos políticos pessoais e circunstanciais."
Encarar os partidos, que são exactamente o oposto de "projectos políticos pessoais e circunstanciais", enquanto tal não é forma muito elogiosa de os descrever...
Tenho de ser elogioso quando falo de partidos políticos?
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